Como o Nubank tornou-se o banco mais valioso da América Latina?



O Nubank estreou recentemente na bolsa de Nova York, nos Estados Unidos. A empresa chegou a um valor de mercado de US$ 41,5 bilhões o equivalente a (R$ 231,45 bilhões) na oferta pública inicial de ações realizada na quarta dia 8 de dezembro.

Criado há oito anos para oferecer um cartão de crédito gratuito, o Nubank se tornou o banco listado em bolsa de valores mais valioso da América Latina, valendo US$ 41,5 bilhões (cerca de R$ 230 bilhões), à frente do Itaú Unibanco.

O Nubank divulgou o preço em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) antes de sua estreia nesta quinta-feira (9). As ofertas públicas iniciais são vistas como um indicador do interesse dos investidores em fintech nos mercados emergentes. 

Uma estreia bem-sucedida pode abrir caminho para que várias outras startups, incluindo a América Latina, abram o capital, e a má recepção pode fazer com que muitas empresas adiem seus planos. Na semana passada, o Nubank decidiu reduzir sua avaliação de IPO em 20% por causa da fraca demanda por empresas bancárias de fintech não lucrativas de investidores prudentes.

Além de reduzir sua avaliação, o Nubank também convocou investidores-âncora interessados ​​em comprar pelo menos US $ 1,3 bilhão em ações, incluindo parceiros existentes, como Sequoia e Tiger Global, e novos parceiros, como SoftBank Latin America. 

O IPO de Nubank também destaca como as empresas de fintech podem competir com bancos físicos no cenário bancário altamente concentrado da América Latina. Com o apoio da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, Tencent Holdings e Sequoia, Nubank planeja usar esses fundos para capital de giro, despesas operacionais e de capital e aquisições. 

O presidente e fundador do banco, David Velez, é um colombiano formado pela Stanford University. Depois de perceber a burocracia da abertura de contas correntes no Brasil, decidiu se aventurar em produtos financeiros na América Latina. A Fintech possui atualmente 48 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. Morgan Stanley, Goldman Sachs, Citigroup e NuInvest atuaram como coordenadores globais para liderar a oferta.


Comentários